top of page
png-transparent-whatsapp-icon-whatsapp-l

Notícias e orientações

COMO ESCOLHER SEU ESPECIALISTA

Em tempos de Dr. Bumbum e outros casos em que a busca por cuidados estéticos acaba em tragédia ou numa delegacia, é preciso redobrar os cuidados na hora de realizar um procedimento estético. Muito além do preço cobrado ou da popularidade em redes sociais, é preciso verificar se o profissional que está oferecendo o atendimento é realmente capacitado para fazê-lo. Felizmente, dizem especialistas, os passos para garantir esse mínimo de segurança são simples. O dermatologista Joaquirn Mesquita Filho, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, diz que o passo inicial é buscar a validação das especializações do profissional na Associação Médica Brasileira e no Conselho Regional de Medicina.

CAIU NA REDE É FAKE?

Propaganda enganosa. Proliferação indiscriminada e em grande escala de ofertas milagrosas de tratamentos estéticos nas redes sociais preocupa profissionais da saúde.

Não é só na política que as chamadas "fake news" causam estragos. Na área da saúde, as redes sociais se tornaram terreno fértil para a propaganda de tratamentos estéticos duvidosos que oferecem resultados fabulosos e a preços baixos. Não por acaso, crescem também os problemas por procedimentos realizados por pessoas não habilitadas e em locais e condições inadequados. Uma combinação perigosa que pode trazer sérios riscos para quem se aventurar por um desses tratamentos "milagrosos", oferecidos atualmente em larga escala na internet.

 "Desconfie sempre dos exageros na publicidade de tratamentos estéticos, sobretudo em mídias socials", avisa a médica dermatologista, integrante da Câmara Técnica de Dermatologia do CFM (Conselho Federal de Medicina), Débora Ormond.

"Existem pessoas que publicam reiterados elogios e fotos de resultados cirúrgicos estéticos de determinado profissional por ganharem descontos nos procedimentos." Na opinião da médica, não existe problema em divulgar o trabalho médico, desde que seja de caráter informativo, com clareza e feita de maneira honesta.

"O sensacionalismo e a autopromoção são totalmente proibidos pelo CFM justamente como forma de proteção ao próprio paciente", afirma Ormond.

Para realizar o tratamento com segurança, alguns cuidados básicos devem ser tomados. Procedimentos invasivos estéticos devem ser realizados por médicos dermatologistas ou cirurgiões plásticos com registro de qualificação profissional, observa e presidente da SBD do Rio Grande do Sul, Clarissa Pratti. "Além disso, é importante que estes procedimentos sejam realizados em estabelecimentos habilitados pela Vigilância Sanitária e equipados com materiais para atendimento de emergências médicas, a fim de reduzir os riscos na assistência ao paciente", reitera a médica.

Cuidado com as contraindicações

A demanda em consultórios dermatológicos por complicações de procedimentos estéticos realizados por profissionais não habilitados vem aumentando bastante, ressalta a médica dermatologista Débora Ormond. "Os problemas vão desde queimaduras superficiais, resultando em cicatrizes permanentes a perdas teciduais com graves deformidades decorrentes de necrose de nariz e lábios, e ainda os casos extremos, como óbitos decorrentes de preenchimentos em glúteos, fatalidade que pode ser evitada."

Outro aspecto que demanda cuidado são as possíveis contraindicações que tratamentos podem apresentar por razões diversas e que, segundo Ormond, variam de acordo com perfil de cada pessoa.

“A característica da pele (cor do paciente) contraindica determinados ácidos utilizados em peelings químicos, como alguns tipos de lasers", informa a médica.

A especialista acrescenta a importância de saber diagnosticar lesões pré-cancerosas ou mesmo um melanoma entre as manchas na pele onde o paciente deseja tratar.

A lista de cuidados não termina aí: algumas doenças, o uso de certos medicamentos e a presença de infecções no local a ser tratado são fatores que demandam atenção.

Por isso, a dica é: procure sempre um profissional qualificado, que saiba fazer um diagnóstico corretamente e que tenha condições de tratar possíveis complicações decorrentes do procedimento.

Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca o papel da saúde durante o processo de envelhecimento

O envelhecimento é um processo natural que ocorre com o tempo e a pele é um dos órgãos que mais se modificam com o passar dos anos. Na pele, o envelhecimento se traduz por perda da hidratação, da oleosidade e da elasticidade e aumento de sua fragilidade, tanto física quando de defesa imunológica. Pensando nessas repercussões, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita o Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, para homenageá-los e orientá-los sobre como envelhecer com qualidade de vida e com boa saúde da pele.

A pele é o órgão que reveste todo o corpo e atua como uma barreira de proteção contra agressões externas. Com o passar do tempo, passa por mudanças devido à diminuição de alguns dos seus componentes, como o colágeno e a elastina, ao declínio de hormônios e desgastes físicos. Se torna mais fina e frágil, prejudicando sua função principal, que é de proteção. Alguns fatores como radiação ultravioleta, poluição, tabagismo, alimentação inadequada, álcool, doenças dermatológicas e estilo de vida, também contribuem para esse envelhecimento.

Já a pele do idoso apresenta uma menor atividade das glândulas produtoras de sebo e de suor, sendo mais ressecada e desidratada. Além disso, a diminuição da atividade imunológica a torna mais suscetível a infecções como micoses e viroses. Outro problema que pode surgir, em decorrência da exposição solar ao longo da vida e da diminuição da imunidade, é o câncer da pele. Qualquer lesão persistente na pele que não esteja cicatrizando, ou pinta e mancha que se modificam, devem ser examinadas por médico dermatologista para descartar ou confirmar o diagnóstico.

Algumas dicas para envelhecer com uma pele bonita e com saúde:

- Manter a pele limpa, seca e hidratada;
- Evitar banhos quentes e muito demorados; evitar se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele;
- Usar creme hidratante em toda superfície corporal logo após sair do banho, o que ajuda na sua absorção;
- Secar bem as áreas de dobras, como virilhas, axilas e espaços entre os dedos das mãos e pés;   
- Usar protetor solar nos momentos de exposição ao sol;
- Os lábios também costumam ressecar. É importante usar hidratantes específicos para essa região para evitar rachaduras.

É importante lembrar que essas disas não excluem uma ida ao médico dermatologista. A pele do idoso necessita ser examinada ativamente, pelo menos uma vez por ano, com o objetivo de diagnosticar e tratar precocemente as doenças da pele, evitando assim, procedimentos maiores e mais traumáticos.

Busque um médico associado à Sociedade Brasileira de Dermatologia aqui no site da SBD: http://www.sbd.org.br/associados/.

Uso incorreto do filtro solar diminui a sua eficácia

 filtro solar protege contra o câncer da pele, mas o uso incorreto diminui a eficácia do produto. Uma pesquisa revela que a maioria das pessoas usa uma quantidade menor do que a recomendada. Em matéria ao Jornal da Band veiculada nesta quinta-feira (26/7), o dermatologista Fábio Cuiabano fala sobre a quantidade ideal de protetor solar a ser aplicada para garantir sua eficácia. Clique no link para assistir.

https://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/ultimos-videos/16478453/uso-incorreto-do-filtro-solar-diminui-a-sua-eficacia.html

Trombose e embolia: riscos da imperícia e do uso inadequado de substância para aumento dos glúteos

Após o caso da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu depois de realizar um preenchimento nos glúteos com polimetilmetacrilato (PMMA), a polícia do Rio investiga outros dois casos semelhantes. Ao serem socorridas, as vítimas apresentavam falta de ar, o que sugere embolia pulmonar. A suspeita é de que o produto aplicado para dar volume ao corpo tenha sido injetado dentro de um vaso sanguíneo, se deslocado até uma artéria pulmonar e provocado a parada cardiorrespiratória. Segundo médicos, esse é um dos maiores riscos envolvidos no procedimento.
— O PMMA não é um produto que costuma ser usado por cirurgiões plásticos. É liberado pela Anvisa para uso em pequena quantidade na face em pacientes com HIV e perda de gordura. A substância não é absorvida pelo organismo e não há estudos que comprovem a sua segurança a longo prazo — afirma Sérgio Bocardo, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e chefe do setor de cirurgia plástica do Hospital Federal de Ipanema.
Estudos que avaliaram a segurança do PMMA foram realizados com o uso de 22 ml.
De acordo com o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, preenchedores permanentes, como o PMMA, estão mais ligados a complicações:
— As imediatas, mais graves e temidas estão relacionadas com os acidentes vasculares por embolização ou compressão arterial e venosa.
A SBD recomenda a utilização do ácido hialurônico como padrão ouro de preenchedor estético facial. A substância custa dez vezes mais que o PMMA.
— O ácido hialurônico pode ser utilizado para depressões glúteas e não para aumento de volume. Se a intenção for essa, o indicado é a colocação de prótese de silicone por um cirurgião plástico — diz Palma.
A realização de procedimentos estéticos, como lipoaspirações e suas variadas nomenclaturas (lipolight, lipoescultura) em local não apropriado, como salões de beleza, é outro grande risco.
— No lugar de sedar o paciente e fazer o procedimento com toda a segurança num centro cirúrgico, o profissional terá que lançar mão de anestésico local. Existe uma dose máxima que pode ser usada, sob risco de intoxicação, podendo causar convulsão, arritmias e parada cardíaca. Para uma lipo, sabemos do uso de anestésico local em doses altas, até cinco vezes mais que o máximo recomendado. É um grande risco — alerta Bocardo.
Bocardo diz que o primeiro passo antes de se submeter a uma cirurgia é se certificar que o profissional tem registro ativo no Conselho Regional de Medicina do estado, no caso, o Cremerj. Isso é possível saber pelo site da entidade (www.cremerj.org.br). Depois, verificar se o médico tem capacitação e é especialista pela SBCP, acessando o site www2.cirurgiaplastica.org.br. É bom lembrar que a Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina não reconhecem medicina estética como uma especialidade médica.

  • Instagram
  • Whatsapp
  • Facebook
  • TikTok
  • Google Places

©2024 by Luzini

bottom of page